Com fanfarras, manifestações populares e sentimento de pertencimento, Simões Filho viveu mais um capítulo marcante da sua história nesta terça-feira (1º), com a realização do Ato Cívico do Fogo Simbólico da Independência. O evento, que integra as comemorações pelos 202 anos da Independência do Brasil na Bahia, reuniu moradores, autoridades e grupos culturais na Praça Noêmia Meireles Ramos, no Centro da cidade.
Além de ser, pelo terceiro ano consecutivo, ponto de encontro dos Fogos do Recôncavo Oeste e do Recôncavo Norte, o município destacou-se pela riqueza das apresentações culturais. A programação contou com a energia das fanfarras Autônoma de Simões Filho (Fanausf), Banda Show Integração da Bahia e Banda Show Contemporânea, além das performances do Grupo de Capoeira Discípulos de Mestre Café e do tradicional Baile Pastoril Queimada das Palhinhas.
Para muitos moradores, o momento vai além da celebração simbólica e reforça a identidade do povo baiano. “Esse evento nos lembra que temos uma história rica e que precisa ser valorizada. É bonito ver as crianças, os jovens, os mais velhos, todos reunidos por um mesmo sentimento de respeito ao nosso passado”, afirmou dona Maria das Graças, moradora do Centro.
Quem também fez questão de prestigiar o ato foi o jovem Lucas Menezes, do bairro Cia 1. “É importante que a gente participe e conheça mais sobre a história da Independência na Bahia. Ver as fanfarras e as apresentações aqui na nossa cidade me dá orgulho de ser simõesfilhense”, comentou.
Durante a solenidade, também foi inaugurada a exposição “Simões Filho: Terra de Resistência e Liberdade”, que ficará aberta ao público ao longo de todo o mês de julho no Pavilhão do Fogo Simbólico. A mostra convida visitantes a mergulharem na trajetória do antigo povoado de Água Comprida e sua conexão com o processo de libertação do Brasil.
Já o secretário de Cultura, Geas, destaca que a passagem do Fogo Simbólico é mais que um ato cívico: “é um resgate da memória e uma forma de reafirmar o orgulho e a resistência do povo simõesfilhense”, pontuou.